quinta-feira, 22 de maio de 2008

Represión do exercício de liberdades básicas na Ría de Vigo

Cartaz en defesa da Ria de Vigo que está a
retirar selectivamente o governo municipal



(C+p ceivar.org) Mais umha vez, devemos denunciar a perseguiçom e repressom do exercício de liberdades básicas, como a liberdade de expressom, por parte de instituiçons que se dizem ‘democráticas’. Neste caso, é a câmara municipal de Vigo, comandada por PSOE e BNG, quem através da Brigada de Limpeza está procedendo à retirada selectiva de mais de 5000 cartazes que anunciam a mobilizaçom em defesa da Ria de Vigo que se celebrará neste domingo na cidade olívica.

Segundo informa numha nota de imprensa o colectivo vizinhal Bouças Move-te!, que fai parte da plataforma social ‘A Ria nom se vende’, trabalhadores da Brigada de Limpeza arrincárom selectivamente centos dos citados cartazes, até o ponto de que “apenas fiquem umhas dúzias”. O trabalho intensivo desenvolvido pola unidade que responde às directrizes do governo local trasluz umha vontade manifesta por parte da equipa que preside o alcalde espanholista Abel Caballero (PSOE) de cercear o exercício da liberdade de expressom por parte da vizinhança e, aliás, boicotar o previsto sucesso da mobilizaçom em defesa da Terra.

Trabalho combinado de ‘Subdelegación’
e câmara local para silenciar protestos

De facto, o próprio governo municipal está implicado em vários projectos que estám no alvo do actual movimento popular de contestaçom e que tenhem como impulsionadores a turistificaçom da Ria e os interesses da transnacional francesa Citröen. Activistas de ‘A Ria nom se vende’ procedem nestes dias à celebraçom de palestras e a mobilizaçom de carros com megafonia por várias vilas das comarcas limítrofes para difundir a convocatória e contrarrestar os efeitos desta tentativa de silenciamento por parte de Abel Caballero.

Como generalizaçom queremos chamar a atençom sobre o facto de que um alcalde e umha equipa de governo local que se autoproclamam ‘democratas’ e ‘tolerantes’ procedam à limpeza selectiva de toda informaçom que denuncie os seus planos estratégicos no litoral. A combinaçom desta prática com a sistemática imposiçom de sançons económicas a qualquer colectivo em luita por parte do ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, Delfín Fernández, evidencia que, longe de qualquer neutralidade fitícia nos conflitos da Ria, PSOE e instituiçons locais, governamentais e policiais trabalham para fazer fracassar o movimento de resposta às agressons.

STOP À REPRESSOM DA MOBILIZAÇOM SOCIAL!

DEFENDER A RIA NOM É DELITO!

(C+p) ceivar.org
Via Chuza
por peacepipe


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